Cada hora se rezará un rosario imaginado de besos
por cada año que venciste,
fruto fallido de la primavera.
Hoy, capilla del olvido de tus manos.
Misa de Réquiem para el amor.
Mañana se oficiará misa al silencio que le sigue.
Posteriormente, se cantará a la ausencia absoluta
de un negado mañana.
Al terminar, en punto de las infinitas horas,
se esparcirán las cenizas de una década
sobre un azul que nunca ha dejado de hacernos sentir
cada día más solos.
Descansen en paz todas las ilusiones
más mías que nuestras.
Para ti, Alonso.
3 comentarios:
realengo - a vida real - ( a pátria a(r)mada até os dentes )
a desmesura da pátria
é o pranto desvairado
do seu povo
sem prato nem comida
interpreta a própria
diáspora
o protesto plangente
estampa e referenda
os imprudentes - peregrinos -
não para o esplendor
dos abantesmas já transcritos
em reticulados relâmpagos
nem um po(l)vo retorcido
entre névoas de incêndios
mas o cenário mais profundo
desta perversa
vida
contra a bruteza
entre purpurinas senescentes
esplêndidas violetas plásticas
e agora sob um templo
entre os muros de lástimas
- cadáveres mínimos
recordo tantos outros
samurais carcomidos
de outrora
por um olhar insinuante
que desvela outra glória
atiça sua fúria espessa
sobre as cabeças - puríssimas -
enquanto lá fora a vida
desta pátria irreal chora
por todos os poros
no recinto que era branco
agora escarlate líquido
estão em silêncio os últimos
- infantes urbanos
somos todos
porcos-espinhos a devorar
a vida por entre os dentes
vi o mármore cinza
enegrecer de dor
(n)estes versos vivos
onde semeio estrelas
para que o horizonte
não seja causa perdida
El amor nunca deja de ser individual, nunca lo olvides. Y si el funeral se transita, es porque se entierra lo ya muerto. Llorarlo, velarlo, evocarlo; mas luego vivir.
este réquiem y el de mozart son mis favoritos en el género!!!
Publicar un comentario